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Após meses de conflitos entre estudantes e autoridades no campus de Nanterre da Universidade de Paris, a administração encerrou a universidade a 2 de maio de 1968. Os estudantes do campus da Sorbonne da Universidade de Paris reuniram-se a 3 de maio para protestar contra o encerramento e a ameaça de expulsão de vários estudantes de Nanterre. A 6 de maio, a união nacional de estudantes, a Union Nationale des Étudiants de France (UNEF, União Nacional de Estudantes de França) - ainda hoje a maior união de estudantes de França - e a união de professores universitários convocaram uma marcha de protesto contra a invasão da Sorbonne pela polícia. Mais de 20.000 estudantes, professores e apoiantes marcharam em direção à Sorbonne, ainda fechada pela polícia, que atacou, empunhando os seus bastões, assim que os manifestantes se aproximaram. Enquanto a multidão se dispersava, alguns começaram a criar barricadas com o que estava à mão, enquanto outros atiravam pedras da calçada, obrigando a polícia a recuar durante algum tempo. A polícia respondeu então com gás lacrimogéneo e voltou a atacar a multidão. Centenas de estudantes foram detidos.
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As negociações fracassaram e os estudantes regressaram aos seus campus após uma falsa informação de que o governo tinha concordado em reabri-los, mas descobriram que a polícia continuava a ocupar as escolas. Este facto levou a um fervor quase revolucionário entre os estudantes.